O Tabaco


Planta originária dos Andes, o tabaco acompanhou as imigrações dos índios por toda a América Central, até chegar ao território brasileiro.
Em novembro de 1492, os companheiros de Cristovão Colombo viram pela primeira vez os índios fumarem. Segundo historiadores, em 1530, plantas de tabaco teriam sido levadas para a Europa e cultivadas pela família real portuguesa por seu aspecto ornamental e por sua função medicinal.
Em 1560, o então Embaixador da França em Portugal, Jean Nicot, ao saber que a planta curava enxaquecas, a enviou para sua rainha, em Paris, Catherina de Medicis, a qual padecia deste mal. A rainha teria iniciado o hábito de pitar, sendo imitada pelos nobres da sua corte, difundindo-se pelos demais países da Europa, o que teria originado o mercado de tabaco em pó, chamado rapé.
Assim, em apenas um século o tabaco passou a ser conhecido e usado no mundo todo, expandindo-se de duas maneiras: a primeira, por meio dos marinheiros e soldados, pois o tabaco era um bom passatempo durante os longos períodos das viagens; a segunda, durante as expedições portuguesas que levaram a planta para Portugal e França, difundindo-a para outros países europeus, da África e do Oriente.